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O convento de Nossa Senhora da Conceição de Angra: A actividade litúrgico-musical e a sua implantação numa cidade insular nos séculos XVII e XVIII
O convento de Nossa Senhora da Conceição, de religiosas concepcionistas, foi fundado nos limites da cidade de Angra (ilha Terceira, Açores) no início do século XVII. A presença desta comunidade implicou uma nova paisagem sonora no universo religioso da cidade. Os cronistas do século XVII Fr. Agostinho de Monte Alverne e o Padre Manuel Luís Maldonado relatam uma série de eventos entre o convento e a cidade onde a música estaria presente. Este estudo explora, com base nestes relatos, os eventos da comunidade religiosa, como as cerimónias de entrada de noviças e as profissões, e a participação da população da cidade.
Historia Caribe, vol. 17 n. 40 (2022), pp. 43-74 ❧ ISSN 2322-6889 ❧ DOI 10.15648/hc.40.2022.3201
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A Colegiada de Nossa Senhora da Conceição de Angra: A sua atividade musical e localização na paisagem sonora da cidade no final do século XVIII
A igreja colegiada de Nossa Senhora da Conceição, localizada no centro histórico da cidade de Angra, foi uma importante instituição litúrgico-musical no final do século XVIII sendo dissolvida pelo decreto da reforma eclesiástica de 17 de maio de 1832. O presente estudo examina a atividade musical desta instituição e o seu impacto enquanto centro importante na paisagem sonora de Angra. As referências da própria igreja e outras instituições, como as fontes do arquivo musical da Catedral e a atividade de outras igrejas colegiadas, foram transpostas para o contexto de Angra como forma de reconstruir a atividade da colegiada da Conceição.
Herança – Revista de História, Património e Cultura. vol. 3, n. 2 (2020), pp. 43-63 ❧ ISSN 2184-3090 ❧ DOI 10.29073/herança.v3i2.311
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Património musical na Catedral de Angra no século XVII: Três livros de polifonia vocal sacra e o seu possível contexto
A Catedral de Angra foi, desde a sua fundação em 1534, um importante centro musical na ilha Terceira e no arquipélago dos Açores. Embora a sua atividade musical não seja conhecida em detalhe, várias referências documentais sugerem que esta seria pelo menos próxima das catedrais do continente português. Um dos testemunhos documentais é a existência na Catedral de três livros de coro impressos de polifonia vocal sacra de dois dos mais conhecidos compositores portugueses da primeira metade do século XVII: Duarte Lobo e Fr. Manuel Cardoso. O período em que estes livros foram impressos (1605, 1613 e 1621) foi marcado por agitação na cidade de Angra durante a ocupação espanhola. Simultaneamente, a construção da nova Catedral durou quase um século, perturbando a sua atividade litúrgico-musical regular. Partindo dos três livros de polifonia existentes, o presente estudo analisa o património musical da Catedral durante a primeira metade do século XVII e a sua relação com o seu contexto circundante.
Herança – Revista de História, Património e Cultura, vol. 2, n. 2 (2019), pp. 69-82 ❧ ISSN 2184-3090 ❧ DOI 10.29073/heranca.v2i2.161
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A nova igreja do Convento do Carmo de Évora: uma perspetiva da sua paisagem sonora na segunda metade do século XVII
O convento do Carmo de Évora foi fundado em 1531 com o apoio do Bispo de Évora, o Cardeal Infante D. Afonso de Portugal. A casa carmelita prosperou até 1663 quando as forças militares castelhanas puseram cerco a Évora, destruindo o convento nesse processo. Mais tarde foi oferecido aos frades carmelitas o antigo palácio dos Duques de Bragança perto da Porta de Moura da cidade. O presente estudo centra-se em dois momentos importantes desta comunidade religiosa: a colocação da primeira pedra da igreja, a 6 de janeiro de 1669, e a bênção do novo templo, de 24 a 26 de junho de 1691. Durante estes eventos, vários grupos de músicos cantaram o repertório sacro litúrgico (cantochão e polifonia) e obras para-litúrgica como vilancicos. Este estudo analisa a atividade dos grupos musicais e a sua integração no cerimonial litúrgico-musical dos eventos mencionados, em termos dos indivíduos que neles tomaram parte, dos possíveis repertórios interpretados e a sua relação com os regulamentos cerimoniais.
Progressus – Rivista di Storia-Scrittura e Società, vol. VI, n. 1 (2019), pp. 107-127 ❧ ISSN 2284-0869
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Do Brasil para Angra do Heroísmo: a circulação de património musical na segunda metade do século XIX
O Brasil foi destino de uma grande parte da emigração açoriana desda a segunda metade do século XVIII até à segunda metade do XIX. Vindos de diversas origens, alguns destes indivíduos foram intelectuais que contribuíram para a atividade musical no Rio de Janeiro. Partindo de vários exemplos, nomeadamente os casos de Raphael Coelho Machado e Theotonio Borges Diniz, este estudo examina as suas relações com Angra do Heroísmo. As transferências de patrimônio musical brasileiro, na sua maioria música sacra, para Angra do Heroísmo, é sinónimo dos laços estabelecidos com o clero local, figuras de grande influência nos círculos sociais da ilha Terceira no século XIX.
Revista de Estudios Brasileños, vol. 6, n. 12 (2019), pp. 105-117 ❧ ISSN 2386-4540
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Os órgãos na ilha Terceira na primeira metade do século XIX: elementos introdutórios a uma cartografia organológica
Angra foi uma importante cidade do arquipélago dos Açores enquanto centro de passagem das rotas marítimas atlânticas, assento de diocese desde 1534 e, na segunda metade do século XVIII, da Capitania-Geral dos Açores. Foram fundadas várias instituições religiosas na cidade desde o século XVI, nomeadamente igrejas paroquiais e conventos, até à sua extinção em 1832. O presente estudo pretende apresentar uma cartografia dos órgãos existentes na ilha Terceira durante esse período, bem como a rede de relações entre instituições e alguns dos indivíduos que estiveram presentes de forma a estabelecer um itinerário virtual de instrumentos, construtores e instrumentistas.
Museologia & Interdisciplinaridade. vol. 8, n. 15 (2019), pp. 275-286 ❧ ISSN 2238-5436 ❧ DOI 10.26512/museologia.v8i15.24971
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Alguns aspetos de transformação musical na Catedral de Évora (Portugal) no Barroco: A produção musical de Pedro Vaz Rego nas primeiras décadas do século XVIII
A Catedral de Évora foi um importante centro musical português entre os séculos XVI e XIX onde inúmeros compositores ocuparam postos no seu serviço musical produzindo repertório para uso nessa instituição. Enquanto para os séculos XVI e XVII não sobreviveu muito repertório, para as últimas décadas do século XVII e XVIII um número substancial de fontes proporcionam um vislumbre da atividade musical na Catedral, nomeadamente do compositor Pedro Vaz Rego. Através de um estudo analítico da sua produção musical focando as caraterísticas de um estilo antigo predominantemente polifónico e do estilo moderno concertado, pretendeu-se identificar algumas particularidades deste compositor. No grupo de obras analisadas percebe-se que Rego foi simultaneamente autor de obras em estilo antigo, mais conservadoras, e de obras que apontam para o que se produzia nas instituições musicais portuguesas, nomeadamente a Patriarcal de Lisboa onde o estilo italiano estava implantado, influenciando-se mutuamente.
Anuario de Historia Regional y de las Fronteras, vol. 24, n. 1 (2019), pp. 15-33 ❧ ISSN 2145-0499 ❧ DOI 10.18273/revanu.v24n1-2019001
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A atividade litúrgico-musical da ermida de Nossa Senhora dos Remédios: Expressão de uma identidade nobiliárquica da cidade de Angra nos séculos XVI e XVII
A ermida de Nossa Senhora dos Remédios, localizada junto ao solar da família Canto, na cidade de Angra (Ilha Terceira), foi construída por António Pires do Canto, um dos filhos do Provedor das Armadas Pero Anes do Canto, em meados do século XVI. Desde a sua fundação, esta ermida esteve ligada a uma das famílias mais influentes da ilha Terceira, sendo local de numerosos eventos de natureza litúrgico-musical. O presente estudo caracteriza a atividade musical da ermida a partir de uma perspectiva das relações estabelecidas com as outras instituições religiosas da cidade e a sua presença musical numa das casas mais nobres de Angra.
Revista Maracanan, n. 20 (2019), pp. 137-158 ❧ ISSN 2359-0092 ❧ DOI 10.12957/revmar.2019.33280
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Ensinar Segundo o Modelo do Motu Proprio de Pio X: A Schola Cantorum Estabelecida na Sé de Angra do Heroísmo
A Catedral de Évora viu duas grandes construções durante a primeira metade do século XVIII. A primeira foi a construção do novo edifício para o Colégio dos Moços do Coro e a segunda consistiu na edificação de uma nova capela-mor para a Catedral. Neste estudo é analisada a construção da capela-mor a partir da perspectiva do seu impacto na actividade musical da Catedral, nomeadamente a actividade dos dois mestres de capela que trabalharam na Catedral durante este período: Pedro Vaz Rego e Ignácio António Celestino.
Cadernos de Musicologia. Glosas, n. 9 (2013), pp. 32-36 ❧ ISSN 2183-7481 ❧ DOI 10.34639/rpea.v2i1.79
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A atividade litúrgico-musical no convento de Nossa Senhora dos Remédios de Évora: o seu papel na paisagem sonora da cidade durante o século XVII
O convento de Nossa Senhora dos Remédios de carmelitas descalços está localizado no exterior das muralhas de Évora. O edifício atual fora das muralhas foi fundado no início do século XVII e viu uma atividade contínua, apesar de ter sido ocupado pelas tropas espanholas durante a Guerra da Restauração em 1663. A sua localização junto com a fundação recente trouxe uma atividade litúrgico-musical a uma parte relativamente sossegada da cidade. Seguindo os estudos sobre as paisagens sonoras das instituições religiosas, este estudo pretende retratar a implantação desta casa religiosa em Évora durante o século XVII focando atividade litúrgico-musical da comunidade e os eventos religiosos que ali tiveram lugar, rodeados por música. Ao mesmo tempo é dada atenção a uma inclusão da comunidade de carmelitas descalços na dinâmica religiosa da cidade, enquanto local de comunicação urbano através das procissões e outras festividades que tinham o convento como palco principal.
Herança – Revista de História, Património e Cultura, vol. 1, n. 1 (2018), pp. 137-158 ❧ ISSN 2359-0092 ❧ DOI 10.29073/heranca.v1i1.113
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O ano de 1647 “que se diz da Fome, e Terremotos”: O impacto das crises sísmicas na paisagem sonora de Angra
Referindo-se a 1647, Manuel Luís Maldonado intitulou o capítulo dedicado a esse ano na sua Fenix Angrence como “da fome e dos terramotos”. A partir deste relato percebe-se que este foi um ano difícil para as gentes da ilha açoriana da Terceira e, em particular, da cidade de Angra. Foram realizadas muitas procissões pelos frades franciscanos para apaziguar a ira de Deus para com o povo da ilha. Esse ano foi também uma altura de seca durante a primavera e o trigo foi escasso, promovendo cerimónias religiosas que imploravam por chuva. Usando o relato de Maldonado como base, este estudo pretende reconstituir a possível paisagem sonora de Angra envolvendo estes eventos religiosos que, para além da sua religiosidade, eram também momentos cívicos e sociais na vida da cidade.
Revista de História da Sociedade de da Cultura, vol. 18 (2018), pp. 379-397 ❧ ISSN 1645-2259 ❧ DOI 10.14195/1645-2259_18_20
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Polifonia na Sé de Angra: O Liber Missarum de Duarte Lobo
O fundo musical do Arquivo Capitular da Sé de Angra abrange uma vasta colecção de manuscritos e impressos musicais. Estes abrangem um período entre a segunda metade do século XVIII e o século XX. Recentemente, foi identificada neste fundo uma edição do Liber Missarum de 1621 do compositor português Duarte Lobo, impressa em Antuérpia na Oficina Plantiniana. Haveria uma tradição de polifonia vocal sacra na Sé de Angra que explique a existência de uma obra estranha ao restante fundo musical? Qual a proveniência deste livro e, no caso de ter sido adquirido para a Sé, quem o fez e em que período histórico?
Glosas – Cadernos de Musicologia, vol. 9 (2013), pp. 32-36 ❧ ISSN 2182-1380 DOI 10.17613/M66B8G
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Ensinar Segundo o Modelo do Motu Proprio de Pio X: A Schola Cantorum Estabelecida na Sé de Angra do Heroísmo
Em 1905 foi criada na Sé Catedral de Angra do Heroísmo uma schola cantorum com o objetivo de promover a prática de cantochão e polifonia vocal sacra segundo o modelo estabelecido no motu proprio de Pio X. O objetivo deste artigo é refletir sobre os eventos que conduziram à fundação desta escola, a relação entre o Seminário diocesano e a escola, assim como as figuras que tiveram ação nesse processo. Pretende-se também analisar os pontos respeitantes ao ensino da música sacra do motu proprio de Pio X e à implementação desse mesmo modelo na Diocese de Angra do Heroísmo e à sua aplicação prática através da Schola Cantorum, nomeadamente através do método de ensino do cantochão.
Revista Portuguesa de Educação Artística, n. 2 (2012), pp. 53-58 ❧ ISSN 2183-7481 ❧ DOI 10.34639/rpea.v2i1.79
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